O presidente da República, Jair Bolsonaro deverá buscar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos como objetivo agora, após ter anunciado o tratado entre os países do Mercosul e da União Europeia.
Na última sexta-feira (28/06), o Mercosul e a União Europeia (UE) assinaram um acordo de livre comércio. Agora, países da União Europeia e o Parlamento Europeu ambos precisam aprovar o acordo para que ele entre em vigor. O acordo engloba “temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual”, segundo o comunicado conjunto.
Empresas brasileiras ainda serão beneficiadas com a eliminação das tarifas na exportação de 100% de produtos industriais. Desta forma, serão “equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a UE”, disseram as pastas. O tratado abre o mercado europeu para bens agrícolas industriais e prestadores de serviços brasileiros. Assim que for internalizado, os produtos nacionais passarão a ter acesso preferencial a 25% do comércio do mundo com isenção ou redução do imposto de importação. Atualmente, eles só entram em 8% dos mercados internacionais.
O acordo zera as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico. Para os países do Mercosul, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, o acordo prevê um período de mais de uma década de redução de tarifas para produtos mais sensíveis à competitividade da indústria europeia. No caso europeu, a maior parte do imposto de importação será zerada tão logo o tratado entre em vigor.
Fonte: www.aduaneiras.com.br