Segundo dados apresentados pela Fiep, em setembro, as exportações paranaenses somaram US$ 1,372 bilhões. As importações chegaram a US$ 1,128 bilhões. O saldo da balança comercial manteve-se positivo em US$ 244 milhões, porém, 34% abaixo do valor registrado em agosto.
A taxa de crescimento das exportações do estado teve queda nos três períodos avaliados. Foi de -22%, em relação a agosto – o pior resultado dos últimos quatro anos analisados. Também houve redução em setembro em relação ao mesmo mês de anos anteriores, -11%, índice melhor apenas que os -20% de 2014. Em 2017, nesta mesma época, havia crescimento de 23% nas exportações paranaenses em relação ao ano anterior.
“Há vários fatores que podem explicar este resultado ruim. Uma delas é a redução das exportações para a Argentina, um dos principais parceiros comerciais dos produtos paranaenses. Só neste ano foram mais de 20% de queda nas vendas para lá. O momento é de acompanhar se esta tendência de queda permanecerá nos próximos meses”, avalia o economista da Fiep, Evânio Felippe.
Já em relação às importações, produtos químicos, petróleo, material de transportes e de mecânica foram os principais itens comprados. Houve crescimento de 26% na importação de produtos químicos, estima-se que defensivos agrícolas, adubos e fertilizantes para o agronegócio. E de 36% de material de transporte, provavelmente, peças e componentes para atender aumento de demanda do mercado interno, já que aproximadamente 60% dos itens da produção automotiva são importados.
De janeiro a setembro, as exportações paranaenses somaram em torno de US$ 14 bilhões, contra US$ 9,2 bilhões das importações. Quanto às importações, no acumulado do ano, na comparação com o ano anterior, destaque para a compra de açúcares e produtos de confeitaria, com crescimento de 45%, especialmente da China, e papel e celulose, 24%, a maior parte da Alemanha.
No geral, o principal parceiro comercial do estado é a China (soja), seguida por Argentina (automóveis), Estados Unidos (madeira) e Holanda (soja). E os principais fornecedores são China (produtos químicos), Estados Unidos (petróleo), Argentina (veículos de transporte de mercadorias) e Alemanha (automóveis de passageiros).
Fonte: www.aduaneiras.com.br