Segundo o boletim CEBC Alerta, de abril, o crescimento da economia chinesa segue firme neste ano, não trazendo muitas preocupações aos mercados. Entretanto, avalia que a ocorrência simultânea de ajustes estruturais e aumento do endividamento não é sustentável no longo prazo, uma vez que o rebalanceamento da economia passa necessariamente por uma desalavancagem tanto corporativa como pública, pensando principalmente no endividamento das empresas estatais e dos governos locais.
Para o ano, é esperada apenas uma calibragem das políticas implementadas desde 2016, em função das questões políticas que demandam estabilidade do crescimento. As condições de crédito ainda continuam favoráveis e antecedentes do setor imobiliário, com vendas de terras, ainda não apontam para uma correção expressiva e rápida da atividade do setor.
Para o Conselho Empresarial Brasil-China, a economia chinesa mostrará discreta desaceleração ao longo dos próximos trimestres, sem comprometer a meta de expansão do PIB de 6,5%.
Fonte: http://semfronteiras.com.br/